MISA Angola

Mensagem do Presidente do MISA-Angola

Cordiais saudações a todos e em especial aos cidadãos interessados na implementação da DEMOCRACIA em Angola.

Intrinsecamente o MISA Angola tem as suas impressões digitais associadas a este projecto de Nação, não obstante as dificuldades e as repetidas “travessias no deserto” que organização vai enfrentando.

Felizmente como diz o ditado “depois da tempestade vem a bonança”. Quatro anos depois de termos apostado no desafio de candidatar-se para a liderança de uma organização moribunda, hoje podemos nos orgulhar de a ter retirado do coma profundo de que padecia e que indiciava que estava na fase terminal e irreversível.

Com ajuda de todos, apoio dos nossos congéneres de Mocambique e solidariedade da sede regional, hoje estamos a devolver o MISA ANGOLA nos carris que vão permitir a que inicie uma viagem prazerosa e recompensante no ingente desafio de fazer de Angola uma democracia que garante as liberdades de imprensa, de expressão e de opinião.

Nesta hora em que celebramos o MISA ANGOLA não seria sensacto de nossa parte não lembrar a força moral, espiritual e incondicional do Decano Nsiona Casimiro (de feliz memória) que do alto da sua respeitada idade e legitimidade que a classe lhe reconhecia não poupava esforços na missão de manter a chama do MISA acesa em Angola.

Dos muitos, incluindo anónimos que, com o seu apoio aos mais diversos níveis contribuíram para manter o MISA ANGOLA por via de um processo que se parece a uma refundação, temos de lembrar o incansável Sebastião Neto (também de feliz memória), nosso Tesoureiro “da era do MISA ANGOLA sem dinheiro” que, ainda assim, fazia questão de manter um registo contabilístico de tudo, a bem da transparência.

Aos companheiros do Conselho de Governadores que mesmo vendo a equipa minguar com parceiros a abandonarem o barco, mantiveram-se firme e coesos na  missão. A todos e a cada um de vocês o nosso MUITO OBRIGADO.

Abre-se a seguir um novo ciclo que consideramos de consolidação do ressurgimento do MISA ANGOLA e reconquista do seu papel e missão, sempre fiel aos ideais da Declaração de Windhoek e de todos outros instrumentos que promovem e protegem os institutos das liberdades na Região da SADC, em África e no mundo.